Giras aos sábados (de 15 em 15 dias), à partir das 18h.
DIA(S) DE ATENDIMENTO MÃE ALCINA E PAI CLAUDIO: DE Segunda A Sexta DAS 09H ÀS 18H .(Somente com hora marcada), Rua Ministro Adauto Cardoso nº65, São Bernardo do Campo - SP, Em frente ao ponto final da linha de ônibus JD. LEBLON, (11) 4127-1151
Em meados do mês de Setembro de todos os anos, nosso terreiro prepara uma festa em homenagem à Cosme e Damião, procurando desta forma devolver a eles a proteção e o carinho que nos dispensam durante o ano, principalmente aos nossos filhos e as pessoas doentes. Neste ano nossa festa foi comemorada no fim de semana do dia das crianças 13 de outubro, uma forma de homenagem aos Ibejís e todas as crianças.
Ibejí ou Ibejís
são os Orixás que protegem as crianças. Foram sincretizados a São Cosme e São
Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás de amor e
alegria.
Em grego eram
chamados de “anargiros”, isto é, sem dinheiro. Isso porque não cobravam por seus
préstimos e curavam não somente os homens, mas também os animais e pouco se sabe
sobre a morte de ambos.
Seus domínios
são os parques, jardins e grandes gramados. Sua cor é o rosa, os espíritos que
trabalham sob a irradiação de Ibejí são espíritos de grande força espiritual.
Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja,
como crianças, depois de Oxalá são os
únicos que dominam totalmente a magia. Nas obrigações a Ibejí, são
utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou
ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias
de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais
recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná.
Ibejí, São Cosme
e São Damião são trabalhadores da linha de Oxalá e pertencem a uma de suas
falanges. A eles podemos pedir proteção contra demandas e malefícios; pedir
principalmente proteção para nossas crianças e principalmente as enfermas.
Ao pedir ajuda a linha de Ibejí, faça-o com o coração isento de mágoas e
amarguras. Por serem extremamente positivos, afastam-se das pessoas
interesseiras, com pensamentos negativos e egoístas. São raros os filhos de
Ibejí, por não suportarem sentimentos negativos, escolhem a dedo os seus filhos,
na realidade preferem ficar perto das crianças, enquanto manterem a inocência.
São poderosos aliados das forças do bem, nada maligno consegue resistir a
eles.
Cor
....................... Rosa
Domínios
............... Parques e jardins
Atuação
................ Contra doenças e feitiços
Umbanda é uma religião heterodoxa brasileira,
cuja evolução do polissincretismo religioso existente no Brasil foi resultado de motivações diversas, inclusive
de ordem social, que originaram um culto à feição e moda do país.
O vocábulo é oriundo da língua quimbundo, de Angola, e significa arte de curar. Já os autores de vertente
esotérica fazem alusão ao sânscrito a partir da junção dos termos Aum e
Bandha, o elo de ligação entre os planos divino e terreno. A palavra
mântrica Aumbandhan teria sido passada de boca a ouvido e chegado até nós
como A Umbanda.
A Umbanda tem como lugar religioso o templo, centro, tenda ou terreiro, o
local no qual os umbandistas se encontram em sessões, giras ou cultos para
promover atendimentos espirituais por meio da incorporação dos seus guias e
entidades, nosso templo fica localizado em São Bernardo do Campo, na Rua Ministro Adauto Cardoso nº65. Fundado no ano de 1952.
Mãe Alcina
O chefe é o pai ou mãe de santo, mais correntemente chamado de sacerdote
umbandista.
O Templo de Umbanda Pai Miguel de Aruanda tem como sacerdotisa a Mãe Alcina, e como sacerdote o Pai Claudio. São nossos médiuns mais experientes e com maior conhecimento e coordenam as giras e comandam a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos. Mãe Alcina é a fundadora do templo. É quem
incorpora o guia-chefe nosso preto-velho Pai Miguel de Aruanda,
Preto-velho Pai Miguel de Aruanda
Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os
desencarnados se faz por meio dos médiuns.
Pai Claudio
Na umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de
mediunidade. Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar"
seus corpos para os guias.
Há também os ogãs que transmitem a vibração da espiritualidade superior por
via do som dos atabaques e das curimbas ou pontos cantados, criando um campo
energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes
responsáveis pela harmonia da gira.
Há os cambonos que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são
encarregadas de atender às entidades, provisionando todo o material necessário
para a realização dos trabalhos.
De forma geral, as
entidades que são incorporadas pelos médiuns são os guias: pretos-velhos, caboclos, crianças, boiadeiros,
marinheiros, baianos, orientais, mineiros e ciganos. Nas sessões de esquerda: exus, pombagiras e malandros.
As sessões de
Umbanda
O culto nos terreiros geralmente é dividido em sessões de desenvolvimento e
de consulta e são subdivididas em giras.
As giras no Templo de Umbanda Pai Miguel de Aruanda são quinzenais, aos sábados à partir das 18h.
Nas sessões de consulta o consulente terá o atendimento da entidade de acordo
com a gira em vigor já pré-estabelecida em calendário, como as de pretos-velhos,
caboclos, exus, marinheiros, baianos e ciganos. As pessoas conversam com as
entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos,
e problemas espirituais diversos.
As ocorrências mais
comuns nessas sessões são o passe e o descarrego. No passe, a entidade reorganiza o campo
energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica
negativa que nela possa estar. Já o descarrego é feito com o auxílio de um
médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os
assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores
dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para
o astral. Caso haja um obsessor, o espírito obsidiador é retirado e encaminhado
para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior, caso ele não
aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de uma
ou mais entidades para auxiliar na desobsessão.
Nos dias de consulta há o atendimento da assistência, o conjunto de pessoas
que procura o terreiro para atendimento. Nos dias de desenvolvimento há as giras
mediúnicas, fechadas, nas quais há estudos e aprimoramento dos novos
médiuns.
Médiuns
Médium é toda pessoa que, segundo a doutrina espírita, tem a
capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela
mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela
psicografia (escrever movido pela influência de espíritos).
A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de
guias ou entidades espirituais superiores. Portanto, deve se preparar através do
estudo, para desenvolver a sua mediunidade, sempre prezando sua elevação moral e
espiritual, a aprendizagem conceitual e prática do bem, do respeito aos guias e
orixás, além da assiduidade e compromisso com sua casa, a caridade em seu
coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda deve ser
vivenciada no dia a dia, não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da Umbanda é que a mediunidade não deve ser algo que
envaideça o seu médium. Trata-se de um dom concedido que na realidade não lhe
pertence para fins de resgate cármico e expiação de faltas pregressas antes de
sua reencarnação. Por isso, nenhum tipo de mediunidade deve ser encarado como
fardo ou como meio de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para
praticar o bem e a caridade.
Existem médiuns que se perdem no caminho da vaidade e do deslumbramento
passando a agir de forma leviana. O médium deve conceber sua mediunidade como um
meio de caridade e de amor ao próximo. Ter um comportamento moral e profissional
dignos e ser honesto e íntegro em suas atitudes é uma obrigação. Caso contrário,
atrairá forças negativas, obsessores ou espíritos não evoluídos que vagam pelo
mundo espiritual na busca de encarnados desequilibrados que estejam na sua faixa
vibracional. Por isso, o desenvolvimento da mediunidade é um processo que deve
ser encarado de forma séria e vivenciado através de um profundo estudo da
religião através de seus conceitos morais e éticos.
O médium deve fazer uso, sempre que necessário, dos banhos de descarga
adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa
sempre limpa e recorrer ao chefe espiritual do terreiro quando tiver alguma
dúvida ou problema espiritual ou material.